terça-feira, novembro 11, 2008

As crónicas de António Lobo Antunes...


As crónicas de António Lobo Antunes escritas na revista Visão sempre me deliciaram.

Na última semana versava sobre as idas ao dentista ao longo dos tempos. Ri até porque muito do que ali retratou também aconteceu comigo desde muito miúda em que me comportava de forma tão anómala tal era o medo…

Gostaria, pois, de reflectir convosco sobre o que de novo deixam transparecer as recentes crónicas de António Lobo Antunes e nelas entroncar o conteúdo de uma fabulosa entrevista que recentemente deu à SIC conduzida por Mário Crespo…

António, deixa-me dizer-te:

“…A tua escrita tornou-se macia e nela pululam pensamentos escritos, como deixar cair algo, tão simples, como ter existido um S.António que te salvou em criança, de uma meningite e tuberculose, como no presente de um cancro…Estou absolutamente convicto, acrescentas tu, que aquele santo me curou…”

“… Como compreenderás, aquelas vicissitudes próprias do cancro que tu também descreste, tornou-te incomparavelmente mais rico, pela evidência de como escreves…”

“… Como próprio o consideraste as tuas crónicas são usadas como se de um diário se tratasse, (o que também estranhas) em que te aproximas do teu eu, pelo relato do próprio diário.”

“… Coisa bela quando dizes (na citada entrevista) a propósito do teu último livro, julgo que foi esta a analogia que fizeste, o escritor deixa de ser importante face ao leitor, porque aquele só teve sentido porque existiu um leitor…”

“… Julgo que o papel dos outros na tua vida passou a ser mais importante que a tua própria existência, mesmo que conflitue com a dita racionalidade perante a vida…”

“… Dizes tu o que o espelho mostra nada tem a ver contigo, também concordo apenas transmite a face dita objectiva…”

“... Não é de todo necessário tipificarmos as nossas mudanças interiores, até porque a sociedade, como bem sabes é demasiado crítica e catalogadora, mas continua a deixar que esse teu coração grande verta esse teu amor….

Assim, tentei expressar com muito carinho e consideração a minha interpretação “livre” das crónicas de António Lobo Antunes, neste ano de 2008.

Momento de psicografia

19/07/08

Coloco nas tuas mãos, as minhas palavras vindouras de um novo mundo que se aproxima muito depressa como se quisesse ultrapassar o tempo que o homem dispõe enquanto ser encarnado.

Pois é verdade, deste lado do véu enviamos uma energia unificadora da mente dos homens para poder contrariar tanta miséria e guerra…

Estamos a enviar uma energia diáfana que vai cair com tanto de suavidade, quanto de rapidez.

Já não temos muito tempo de reforçar esta malha que envolve o universo feito Terra.

Esta energia está impregnada de amor que vai mostrar como é possível pelo menos impedir que possam devastar esse vosso mundo tão turbulento.

Recebe pois esta energia que é de muita Paz interior, paz unificadora do amor incondicional até que as forças se libertem do mundo da guerra do desamor…

Mas tanta Paz tenho para vos dar que o meu coração até chora de amor sempre que o quiserdes ter…

Não são as palavras do poder, da urgia, da riqueza que vos podem conduzir por si só, à redenção, mas tão só todo o homem que procura em cada dia olhar o seu semelhante com amor e muita gratidão por ser HOMEM.

O Pai zela por todos os homens planeta respeitando os seus diferentes caminhos…

Deixo-vos com a minha Paz

HILARION

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