terça-feira, fevereiro 09, 2010

Eu era ainda criança e não existia liberdade de expressão




Ainda era muito criança quando me fizeram pensar que nem tudo poderia ser dito…

Era demasiado inocente para perceber a grandiosidade desse não se poder dizer, mas logo me fui apercebendo que isto era mesmo verdade.

Assim, antes propriamente da crise académica de 67/68 se ter instalado, o ambiente no pacato Liceu Camilo Castelo Branco, em Vila Real, não era sereno, entrando em plena ebulição, quando em pleno 1º Dezembro, durante as festas comemorativas dos estudantes, nesta cidade a censura cortou do Sarau a peça que os estudantes de forma exuberante faziam gala em apresentar ao público.

Para caracterizar este simbolismo acresce dizer que, desde sempre, as festas do 1º Dezembro representavam muito para toda a cidade, porque era o momento de efusiva alegria dos estudantes, com a população através dos cortejos como as “arruadas” e o”regadinho” acompanhados de cânticos alegóricos e de cartazes críticos com que toda a cidade vibrava…

As ditas praxes académicas foram sempre respeitadas e a capa e batina eram um estatuto e papel assumidos por todos quanto as vestiam…

Acresce, pois, dizer que esse dito sarau tinha a obrigatoriedade de nos ensaios finais se submeter à dita censura…Quando o espanto… a censura proibiu a peça do sarau…Depois de grande alvoroço, os estudantes ameaçaram de forma inteligente manifestarem-se encerrando aquele sarau e verterem as críticas no “regadinho” com os cartazes públicos aí muito difíceis da censura controlar.

Mas, desta feita, a associação de estudantes desse brilhante 1ºDezembro pensou melhor e, ao invés de cancelar todo o sarau apresentou a peça sem som, porque as palavras é que eram obscenas… E assim foi, os actores desfilavam e dialogavam de forma surda…

Percebi, assim, que crescia num País cujas palavras poderiam ser interditas e fiquei desde muito cedo sensível para este grave problema, que muito mais tarde o 25de Abril de 74 veio acabar de todo…

Mas, passados tantos anos de Democracia instalada, eis que se começa a sentir algo inqualificável, a liberdade expressão começa em determinados sectores da vida pública a ser vedada…
Mas é tão estranho, tudo isto, sendo a grande visada a imprensa falada e escrita quando emite opiniões sobre um determinado quadrante político….

Fecham-se noticiários, demitem-se directores de jornais, tenta-se sonegar a informação desta ou daquela crónica etc, etc…

Mas onde todos vamos parar? Apelo ao bom senso dos Portugueses e relembro que os meios têm de justificar os fins a que se destinam.


E por fim a Democracia merece que todos sem excepção assumamos sempre o nosso verdadeiro estatuto e papel…


Momento de psicografia


01/10/09

Viva minha Querida Zildinha. Passo a tratar-te por este nome, meiguinho, como aliás te caracteriza.
Hoje vamos falar de “sombras”.

Existem muitas sombras, que quase não damos por elas, mas existem.

Algumas são diáfanas, e acompanham-nos para onde nós formos, reflectem a nossa alma, o nosso amor interior. Não as vemos, mas, sentimo-las quando o desejamos.

Há, também, outro tipo de sombras, que convém reflectir, essas fazem sombra, e por vezes apercebemo-nos que as mesmas existem, quando se reflectem no espelho, e dessas vemo-las muitas vezes, por vezes em demasia… Mas são efectivamente o que reflectimos para o mundo que nos rodeia e para muitos, essas são as “palpáveis”…

Existem muitas outras sombras, como as que nos rodeiam num campo magnético do foro espiritual, e conforme a nossa densidade interior apercebemo-nos que existem.

São sempre fontes de luz eterna e permanecem convosco enquanto for esse o vosso entendimento….

Com o evoluir do ser, essas fontes de amor incondicional tomam formas e dimensões diferentes…

São seres evoluídos espiritualmente que através de um canal procuram deixar as suas mensagens… Sintonizam-se com o canal emissor e transmitem informação mais ou menos descodificada.

Por este mesmo canal, fomos pedindo à Zilda, que colocasse sempre uma data, para referir o tempo, em que a mesma ocorreu. Esta codificação vai permitir que muitos aspectos que não foram descodificados, no momento, o possam ser mais tarde, momentos de verdade…

A vossa vida, que também foi nossa, na passagem pela terra, ensinou-nos que existe apenas, um único momento, para caracterizar um acontecimento, quero com isto dizer que se não vos foi dado obter esse “querer” independentemente da sua natureza é porque esse momento ainda não chegou…

Deixai que as vossas sombras interiores se fortifiquem e acreditai também que existe, para cada um de vós, uma sombra protectora …

O amanhã depende do que foste semeando hoje e sempre,
Fiquem com o meu amor incondicional
HILARION

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Quanto gostaria Pátria minha...


Comemoramos, este ano, o centenário de implantação da República Portuguesa…

Mas Pátria minha quanto gostaria que esta efeméride fosse relembrada muito mais que um símbolo histórico…

Quanto gostaria que fosse relembrada também pelos alicerces que hoje ainda mantemos, o de vivermos em Democracia consolidada…

Quanto gostaria que fosse defendida como nossa pertença e não apenas necessária na bagagem do saber…

Quanto gostaria que representasse para todos os Portugueses uma bandeira hasteada que simboliza a paz e a união…

Quanto gostaria que todos os governantes sem excepção descobrissem o verdadeiro valor da Democracia e, desta forma, edificassem a Republica…

Quanto gostaria que os políticos, governantes, sociedade civil e religiosa resolvessem as grandes desigualdades sociais e olhassem para a pobreza como o maior cancro do nosso País…

Quanto gostaria que a Réplica Portuguesa fosse relembrada internacionalmente sempre pelas melhores razões: bom desempenho das organizações públicas e privadas, boa articulação entre as mesmas, respeito efectivo pelo dinheiro de todos os Portugueses…

Quanto gostaria que a Constituição da República fosse respeitada desde ao anónimo cidadão ao maior empresário, e dos governantes aos políticos…

Quanto gostaria que na nossa República a justiça fosse célere e credível, a saúde fosse organizada e acessível a todos e a educação assumisse a grande responsabilidade de “bem educar” as gerações vindouras…

Quanto gostaria que estes meus pensamentos agora vertidos para esta folha, não fossem desejos utópicos, mas uma realidade possível de atingir, desde que cada um saiba assumir verdadeiramente o seu papel e estatuto na sociedade em que se insere…
A República Portuguesa agradece…


Momento de psicografia


09/08/09

Hoje, em especial gostaria de vos falar de algo muito diferente do habitualmente utilizado por este mesmo canal.

Vamos colocar em cima de um tronco de árvore ancestral um pouco de pão, tendo o cuidado de previamente o migar nos diferentes galhos e depois deixar que tudo aconteça. …

Voltamos umas horas mais tarde e começamos a ver o que tinha acontecido. Os nossos olhos ficam deveras surpreendidos com o que vemos.

As migas de pão foram substituídas por pequenos embrulhos muito florescentes, que irradiam uma luminosidade muito grande, em contraste com os verdes e castanhos da dita árvore.

Mais parecia uma ornamentação feita especificamente para aquela árvore. Tinha no seu conjunto uma harmonia perfeita.

Aproximamo-nos de um dos galhos e ficamos surpreendidos novamente, porque o dito embrulho tinha ainda mais algo surpreendente, pois nele, cheio de aparentes tules, estava escrito algo, com tons ainda mais brilhantes e dizia “semeia e logo colherás amor e prosperidade”…

Como na árvore ancestral todos podemos colher sempre o amor.

Estaremos preparados para iniciarmos este percurso, sendo certo que colheremos o que semearmos…

Homem despe essa roupagem e segue-me no caminho do amor. Eu vou começar a caminhada…

Com o meu amor incondicional

HILARION