terça-feira, janeiro 29, 2008

Ao contemplar o mar...

....naquele meu local habitual de refúgio, o meu pensamento andou saltitando, sem ter conseguido adquirir um “estado de alma” sereno tanto quanto pedia aquele cenário aprazível e belo deste dia soalheiro de Janeiro.

Os “anacoretas” também têm destas coisas… Mas continuando o meu pensamento, mentalmente revi algumas das minhas preocupações e acontecimentos da semana e demorei-me um pouco mais em tudo que andou à volta da nossa assistência pré hospitalar e de emergência.

E porque não há nada por acaso, a revista que tinha comprado versava no seu editorial este mesmo tema.

Li atentamente os artigos da mesma e achei que agora no meu computador deveria partilhar convosco o que sinto sobre tudo isto.

A gravação de um pedido de urgência para o 112, tornada pública inicialmente pela SIC, veio trazer a lume, de forma clara, a precariedade do Sistema de Saúde no interior do nosso País.

Quando ouvi pela 1ª vez aquela gravação, quase me pareceu um filme caricatura dos anos 60, mas não, aconteceu mesmo na região de Vila Real.

Ser-se da saúde confere-nos naturalmente alguma sensibilidade mas também conhecimentos para lamentar com tristeza que tudo isto tenha acontecido, mas o pior é que pode ser repetido nas 24horas seguintes porque tudo à partida está na mesma…

Este meu “estado de alma” prende-se essencialmente com o facto de, detectada a evidência de um erro no sistema, não se assuma esse mesmo erro, e ao invés se branqueie as mentes dos portugueses, com pseudo argumentos justificativos mas que não vão de todo diminuir a ansiedade de quem necessite de ligar para o 112, pelo menos no Distrito de Vila Real…

Ouvimos as diferentes “altas patentes” mas a nenhuma delas ouvi falar na celeridade de resposta, nos tais minutos vitais que uma assistência credenciada tem para salvar uma vida… Reanimar como, quando e porquê obedece às boas práticas do INEM.

Mas ficaria ainda mais triste se forem arranjar “um bode expiatório” os Bombeiros, que no nosso País são voluntários, na sua grande maioria …

Quando naturalmente abordo este tema pelas piores razões, considero que a racionalização de recursos no nosso País é imperiosa mesmo que seja na saúde.

Provavelmente, também todos temos consciência de que se fosse muito bem gerido e de forma eficaz e eficiente todo o nosso Sistema de Saúde, o Estado não podaria suportar todas as despesas da saúde.

Igualmente sabemos que houve necessidade de estruturalmente terem sido tomadas algumas medidas que puderam permitir alguma alienação do Estado nessas mesmas despesas.

Se olharmos para a Europa os sistemas poderão até serem diferentes mas a contribuição do peso do Estado também diminuiu.

Mas o que aqui se assiste é a uma não articulação funcional na assistência Pré Hospitalar da Urgência e Emergência da competência do Ministério da Saúde.

E provavelmente agravada pelo pedido de “socorro” supletivo ao INEM para cobrir o encerramento de Centros de Saúde e Hospitais que fariam a triagem das urgências sentidas pelas populações…

Como característica portuguesa quando mudamos algo, não o testamos com pequenas zonas piloto, o avaliamos e depois de forma paulatina o vamos estendemos a cobertura nacional.

Não, trabalhamos sempre em grande, mesmo que sejamos pequenos ou poucos para tudo isto…

E, para baralhar, aparece à mistura, o aproveitamento político do sistema que mais confunde o cidadão.

Por último, não gostaria de terminar sem deixar claro que tenho o maior respeito e consideração pelo funcionamento do INEM na região do grande Porto respeito este alicerçado pelo exemplar trabalho que desenvolvem nesta região há longos anos.

Oxalá que esta boa prática do INEM possa ser rapidamente replicada no interior do nosso País.

A saúde é um bem essencial do homem, acredito e tenho fé que a Luz dos Mestres da Lusitânia iluminem o caminho de quem tem o dever e o saber de corrigir as más práticas e se construa o bem maior…

momento de psicografia


26/08/07

Hoje gostaria de reflectir convosco, algo que poucas vezes o tenho feito, e muito menos por este querido canal.

A reflexão prende-se com o gostarmos muito de novas notícias que nos alimentam o ego.

Eu, também, enquanto andei por esse vosso mundo gostava que me dissessem coisas simpáticas a meum respeito, especialmente quando as mesmas eram verdadeiras.

Outras tantas vezes, Eu mesmo gostava de transmitir aos outros que tinha tido capacidade de ter realizado um determinado feito….

Acontece que o ego só aparece com manifestações conscientes, em cada um de nós, quando cada um, a seu modo, deixa que ele se manifeste ajuste um caminho e vai tomando as rédeas do nosso pensamento...

Por vezes chega mesmo a confundir-se, um pouco, com a nossa “aparente essência interior”.

Mas esse não é o nosso caminho, pois só nos afasta do caminho da Luz ou da Ascensão como lhe queiras chamar.

Torna-se necessário que cada um de vós, pare para meditar, reflectir e escutar o nosso coração e a nossa criança interior…

Sem preocupações de espartilhar as coisas ditas boas ou más, mas reflectir sobre o vosso percurso, que alguns séculos atrás também foi meu.

Eu tive a bênção de partilhar a minha vida na terra com o exemplo do mundo – Jesus Cristo, no entanto, e no imediato não consegui colher os seus ensinamentos, aprendi mais tarde os benefícios de meditar e me tornei Homem que praticou o bem e seguiu o caminho da luz…

Como sempre vos disse, não há caminhos privilegiados, mas sim caminhos que cada homem planeta constrói de forma livre.

Estas são verdades tão banais que por o serem, não lhes atribuís, por vezes, o verdadeiro sentido da construção da consciência humana…

Espero que não tenham dúvidas e reflictam sobre o que hoje vos deixo.

Com o meu amor incondicional

HlLARION

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