segunda-feira, agosto 20, 2007

O meu Porto...

Percorri muito devagar, uma parte linda do “meu” Porto, atravessei a foz velha em direcção à zona ribeirinha e continuei junto ao Douro, quanto me foi permitido percorrer até a bifurcação para Entre-os-Rios.

Neste trajecto lento com muitas paragens no tempo, quiçá retrocessos….imagens constantes assolaram os meus pensamentos soltos, algo revoltos nos espaços temporais mas que me “encrostaram” ainda mais, a esta cidade tão bela…

Hoje, a cidade estava muito mais pacífica de tráfego que lhe acentuava a sua beleza.
Lembrei-me de Júlio Machado Vaz, quando há muitos anos atrás escutei a sua palestra, em Vila Real, integrado num programa da saúde.

Iniciou a sua intervenção falando “do meu Porto” com uma riqueza de alma e com a pronúncia tão característica desta cidade.
Esta palavra, saía-lhe com a boca cheia, como alguém quisesse transmitir um pregão mas também um sentimento de pertença que contagiava quem o ouvia…

A cada passo, escuto o eco das suas palavras, parecem-me que também querem dizer que nesta cidade basta atravessar aquela zona do Porto ou outra, para logo se gostar muito.

Perceber o contexto histórico das suas irreverências, que de tão leviano se apresentam como a ostentação do betão armado, com o esforço de reconstrução das casas ribeirinhas, às obras de arte histórica em pedra memorial ou ainda à fusão do mar com o rio, ou deste com o mar… Esta realidade é “o meu Porto”

Estes contrastes continuam a dar, por certo, aos homens das artes trabalho de conjugação de vários pressupostos indicadores de grande imaginação quer eles sejam pintores, poetas, músicos ou outros.

Mas estas características têm para mim tanto de antagónicas como de simbióticas.

Razões que a razão desconhece, para assumir desta forma o meu amor pelo Porto.
Este incondicionalismo é sustentado por um sentimento de paz interior que me induz ao meu interno consciencial e me remete para a essência do homem planeta “a construção do amor incondicional”

O sentir-me feliz na terra que piso é para mim também importante, a sua beleza parece enraizar-me na “Terra Mãe”

Gostaria em cada dia manter sempre este “estado de alma” mas ainda o não consegui, com grande pena minha, mas estou consciente que é por aqui, que sem ter qualquer dúvida, eu comecei a minha caminhada….

momento de psicografia...

01/05/07

Vejo que o vosso mundo é um profundo e imenso potencial de energia cósmica que transborda pela verdade do Amor Incondicional.
Têm o poder de derramar esse amor incondicional a todos os que convosco co-habitam mas ainda o não desfrutam.

Façam de cada dia uma prova desse amor, desbravem horizontes e montanhas.
No vosso dia a dia sois capazes de o fazer, pois com pequenas atitudes se mudam os comportamentos, com o vosso exemplo, outros virão.

Não façam destrinça entre o que pensam e o que realmente praticam no quotidiano.

A verdadeira fé e amor, transporta-se em acções concretas e não em teorias.

Deixem os grandes discursos apelativos pratiquem todos os dias a fé, e o amor, porque a caridade vem, naturalmente, por acréscimo.

Esqueçam a velha energia de pregação e sejam os fios condutores da nova energia.

O vosso passado serve para estabelecerdes as vossas diferenças e mesmo ao olhá-lo, façam-no com respeito, mesmo que esse passado não seja identificativo de cada um de vós, por encontrarem nele coisas menos boas.

Pensai sim, como foi ultrapassar esses mesmos tempos, mas mesmo aí respeitem o vosso eu.

A vontade do mundo consciencial tem como meta, elevar cada um de vós para um patamar equidistante da vossa própria consciência, como de uma dobragem se tratasse, ou se quiserem, separarem exactamente a outra metade de cada um de vós para melhor visualizardes o vosso trajecto.

Como de magia se tratasse vamos separar – vos em duas partes distintas, a parte dita humana visível ao espelho e o teu eu interior, a tua alma.
Ireis ficar muito felizes quando conseguires ver o que agora vos transmito.

A transmutação da energia celular é um dado adquirido que a consciência humana científica ainda não quis divulgar, apesar de já a terem comprovado laboratorialmente.
Temos que dar algum tempo, até que a ciência que os humanos são detentores consigam trazer a descoberto o verdadeiro significado da génese humana.

A mente humana por vezes necessita de tempo para ter coragem de deixar de encenar… Vamos esperar que os cientistas admitam as tais verdades publicamente…

Mas afinal não somos nós que vamos beneficiar dessas descobertas, mas sim, todos os homens planetários encarnados ou desencarnados.

Acredito que entenderam muito bem esta minha mensagem.

Fiquem com o meu amor incondicional.

HlLARION

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