quinta-feira, dezembro 21, 2006


17/12/06

Hoje reflecti sobre alguns dos dias felizes da minha infância….

A minha proposta inicial era de partilhar convosco, neste espaço de comunicação, o que penso sobre as minhas canalizações publicadas neste Blog.
Efectivamente, o meu amigo HlLARION tem-me lançado, de forma surpreendente, alguns reptos aos quais tenho necessidade de responder …
Contudo, dei prioridade a algo diferente, por premente se tornar o tema. E é também
algo que me impulsiona, me estimula para vos dizer abertamente que eu sou "fã" do Natal… Assumo esta defesa…
Durante a minha condução automóvel, nas travessias habituais, hoje relembrei momentos extremamente gratificantes da minha infância referentes a esta época natalícia.
No dia que antecedia a Consoada, era habitual partilhar o bacalhau, doces tradicionais e agasalhos, com alguns pobres de um determinado subúrbio de Vila Real. Assim, alegremente acompanhava as minhas irmãs, entre outras pessoas, carregadas de sacos, no início da tarde, por caminhos íngremes, sobranceiros ao rio Corgo, a visitar aquelas famílias. Eram momentos que retenho na memória como algo de significativamente diferente…
Depois a minha família fazia-me acreditar que existia um Menino Jesus, que se comemorava o seu nascimento… e todos os anos fazíamos um Presépio e uma Árvore de Natal.
Também durante anos acreditei no Pai Natal e ainda por cima ele surpreendia-me porque me faziam querer que descia mesmo pela chaminé da cozinha e colocava no sapatinho o que eu mais desejava…. Ainda hoje me lembro de ter ficado extasiada quando num dado ano caiu da chaminé a boneca do capuchinho vermelho…
Depois vinha toda a envolvência festiva que acontecia em casa da Família Sousa, os meus Padrinhos, onde eu sentia a existência de uma grande família unida… Estes tempos gratificantes da minha infância estão guardados no meu coração serão por certo os responsáveis por advogar tal defesa…
Nessa altura, a minha família directa vivia com algumas dificuldades financeiras mas não esquecia aqueles pobres na noite de Consoada. Por outro lado, os meus Padrinhos eram, naquele tempo ricos, mas a minha Madrinha era conhecida pela "santa dos pobres".
Mas agora não sou há muito criança…E por certo perceberam porque advogo e porque conservo esses valores… Tentei, ao longo da minha vida, mas nem sempre consegui que este espírito de Natal fosse unificador da família, eu própria em dado momento, contribui para a sua divisão…
Mas depois de assumir os factos há que pugnar e lutar sempre pelo que consideramos importante manter.
Acredito que foi decisivo na minha forma de sentir o espírito de Natal ter tido aquele "berço" familiar em que aprendi a dar, partilhar e a pensar nos outros...
Felizmente sinto que aqueles valores culturais que a família cultivava, se mantém no presente, apesar de alguns já não estarem fisicamente presentes entre nós...
Respeito todos aqueles que têm opinião diferente e que por exemplo Natal é sempre que o homem quiser...Ou aqueles que dizem que o Natal é essencialmente um marketing...
Mas também todos assistimos às grandes campanhas de solidariedade para com os mais desfavorecidos, o quer dizer que pelo menos uma vez no ano deixamos de ser egocêntricos...
A este propósito lembrei-me do que o Henrique Manuel nos disse um dia: " A caridade não tem sentimentalismos"...
Para todos vós, neste Natal de 2006, o desejo que os nossos corações se encham de amor incondicional....
Momento de psicografia
19/11/06

Olá minha querida Zilda
Queres mesmo dar-me teu tempo de antena, sem que Eu o tenha expressamente manifestado, é de todo muito agradável. Sabes que este é também um caminho que tens de seguir para além do teu grande projecto relacionado com a terapia de Reiky.
O mundo que a todos envolve, não tem segredos apenas tem, como que possibilidades de querer que os homens planeta o descubram porque eles são capazes de o fazer, desde que o queiram….
Nós colocamos a possibilidade de lhes dizer qual a ferramenta que devem utilizar, o amor incondicional, depois fica a vontade de quererem com esta ferramenta procurarem o caminho que vos conduz ao Criador.
ELE está sempre tão perto de cada um de vós só que é preciso que todos os vossos sentidos estejam despertos para o sentirem…
Para muitos, isto não passa de heresia porque é mais fácil ser-se agnóstico, termo que tenta encapuçar a ignorância e o distanciamento para as etapas necessárias ao crescimento humano.
Tenho entretanto a certeza que é possível com a forças dos ditos homens sábios podermos ser cada vez mais a assumir esta cruzada. O amor vai ser sempre maior e teremos mais consciências abertas a poder ascender.
Mas ascender não é nada de transcendente e não é apenas para grupos de pessoas restritas, com efeito não é mesmo assim.
Através do amor incondicional e da aceitação desta ferramenta como necessária, esse caminho passa a existir como uma necessidade de construção pessoal.
Neste crescimento intrínseco está a vossa entrega e partilha com os outros como se formasse uma corrente de transmissão de conhecimentos onde a cadeia depois de formada, vai criando os alicerces basilares. Assim, facilmente se compreende que a ascensão não pertence a elites, mas a todos que o queiram…
Entretanto a gnose do pensamento humano pode permitir a passagem de intensas mudanças de plenitudes cósmicas, que possam aceder à informação e que a mesma possa brotar dos humanos aparentemente menos preparados, por não apresentarem à partida características potenciais.
A verdade por vezes também brota dos que foram sempre irradiados da vossa sociedade. Cristo apareceu de uma plebe com dificuldades de inserção na sociedade de então. Mas conseguiu-o de forma inigualável que ainda os próprios cépticos não conseguem refutar a sua presença na vossa história dos humanos.
Perpetua-se sempre o bem ao longo da história porque esse nunca desaparece. Já repararam que a História como ciência vai construindo essa imagem de perpetuar o bem, embora, também ela, descreva os circunstancialismos que rodearam esses acontecimentos, podendo no relato temporal da história o bem pode não aparecer implícito, porque num determinado momento da história, o mundo foi abalado por um terramoto… Mas mais tarde todos saberemos que as convulsões terrestres são necessárias para edificação das gerações vindouras… Ou não seremos todos nós ciclos vivenciais de uma determinada espécie…
E afinal, os conceitos do bem e mal, como símbolos opostos, foram construídos e vivenciados como verdades irrefutáveis e sentidos pelo homem. Contudo, na sua génese eles não existem de todo, significam apenas patamares de conhecimento e perdem todo o significado quando ascendemos a dimensões diferentes.
Pensem que tudo pode ser relativo da consciência humana. Algumas regras criadas pelos humanos desaparecem de todo deste lado do véu.
Aqui não se pesam os que voltam para nós, em termos de quanto trazem no saco das virtudes e dos defeitos … Pensem porque têm capacidade para descodificar esta minha mensagem, desde que o queiram…
Pensem quanto se torna mais fácil ser, um ser dito sabedor, Buda, ou como o queiram chamar. A sabedoria é sempre vossa, representa uma conquista, não vos foi ensinada. Então não é importante poder ter este atributo? Uma riqueza que pertence a cada um de vós, que vos é inata? Pensai pois em serem seres sábios de Amor Incondicional…
Fiquem bem Eu estarei sempre disponível para tudo o que quiserem de mim. O Meu Amor por vós é incondicional.
Para ti minha querida Zilda fica também bem, sem dúvidas, como as que te têm assaltado, hoje, a tua mente. Como sei que gostas deste tema, a "intuição" não duvides dela e confia mais em ti, como te vamos mostrando…
HlLARION


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