terça-feira, abril 01, 2014

Continuo afirmativamente a ser Zilda



Como habitualmente, hoje entrei pela manhã rumo à Via de Cintura Interna, e iniciei os meus agradecimentos aos meus Mentores, pelo dia de ontem e implicitamente retirei o som do rádio.
E continuei caminho … Dei comigo a não restabelecer a minha relação com a música e apenas ouvir o barulho do motor e sem que este quebrasse a quietude dos meus pensamentos ….Mais parecia que o meu olhar se sintonizava numa dimensão diferente e durante alguns minutos apareceu na minha tela pedaços da minha vida… A passarem muito rápido como “flashes” de uma maratona… Aqui deixei de forma clara que eles emergissem sem que eu contrariasse essa visão…Vi tanto essas imagens que surgiam em catadupa e a minha resposta salutar foi igualmente deixar que as lágrimas caíssem abundantemente, pela minha face, e mantive esse estado de alma entre as imagens que me produziram relembrar o Amor em toda a sua essência… e também as imagens de desamor, em igual dimensão e fiquei a refletir sobre a edificação da luz da minha experiência…Nesse momento refleti muito, sobre tudo… A essência e a plenitude do amor…Relembro, a recente entrevista de Rita Ferro, no programa “Alta de definição” e nomeadamente quando questionada sobre se se morre de amores, ela respondeu sim, sem hesitar, mas explicitou quando existe desamor….
  E daí emergiu, uma pergunta, entre muitas, como se permite alguém com tanto desamor, ser capaz de deixar de mencionar o meu nome, pessoalmente ou via móvel … A intenção é despersonalizar um amor ou ser humano que se chama Zilda …
Constato, com alguma pena verificar que o lado negro existente em cada ser humano tenha tomado conta de alguns, que nem sequer se questionam consciencialmente… Valeu a pena fazer esta catarse, eu continuo a ser Zilda, independente dos diminutivos familiares ou outros que gosto de ser apelidada.


Momento de psicografia
08/07/10 

A vida de mendigo andrajoso nem sempre teve o mesmo significado perante os séculos. Na memória do passado dos Hebreus o que assim se apresentava junto dos homens, apenas queria dizer que perante Deus se despojou de toda a riqueza e matéria e sua veste correspondia a simplicidade e pureza de pensamento e da acção.
Para outros povos o significado era de pobreza física e mental. E, actualmente coloca-se a pergunta, como é que a vossa sociedade olha para eles? Atrevo-me a responder que os ignoram, cruzam-se todos os dias convosco apesar de serem em número incalculável. O poder dos povos tem fomentado cada vez mais o seu crescimento e cavam um fosso enorme entre os ricos e os ditos pobres. Mas pobres apenas têm o nome, têm sim, identidade, sentimentos, vida para viver e também sonham e sobretudo têm alma…
A ti, muito especialmente faz que no teu quotidiano esta realidade não exista mais, e com o teu amor ajuda o teu próximo como a ti mesmo… Nada de especial, apenas, e só, seres homem planeta de amor…

O vosso HILARION



1 comentário:

Xi Coração disse...
Este comentário foi removido pelo autor.